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Mês: julho 2024

Mutirão de limpeza nos manguezais de Paranaguá recolhe 615 quilos de resíduos

A ação da Portos do Paraná que mobilizou universitários, moradores da região e empresas parceiras ocorreu na semana do Dia Mundial de Conservação dos Manguezais, celebrado em 26 de julho. Na sexta-feira (26), haverá um outro mutirão, desta vez na Ponta da Pita, em Antonina.

A Portos do Paraná recolheu 615 quilos de resíduos durante o mutirão de limpeza no Trapiche do Rocio, em Paranaguá, nesta terça-feira (23). Participaram da ação alunos da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), representantes da Associação de Moradores do Rocio e do Governo do Paraná, além das empresas Pavi Serviços Ambientais e da Cia Ambiental.

O mutirão aconteceu na semana em que se comemora o Dia Mundial da Conservação dos Manguezais, celebrado em 26 de julho. “Os mangues são ecossistemas extremamente importantes para o estuário aqui de Paranaguá, afinal, eles são os berçários de diversas espécies. No entanto, os manguezais também são muito frágeis e, por isso, é importante fazer estes mutirões de retirada de resíduos, que impactam na fauna e flora locais”, explicou a bióloga da Portos do Paraná, Jaqueline Dittrich.

Do total de 615 quilos de resíduos, 543,04 quilos foram de produtos como plásticos e garrafas de bebidas alcoólicas. Também foram removidas peças de roupas e calçados. “A maioria dos materiais que a gente encontrou não foi descartada aqui. Eles vêm de diversas partes do país e acabam parando aqui”, explicou a gestora ambiental da PAVI, Raphaela Caetano.

Equipamentos de segurança e sacos de lixo foram distribuídos entre os participantes durante a ação, que é realizada semestralmente pela empresa pública e faz parte das medidas compensatórias dos portos paranaenses. “A gente está sempre junto, porque é muito importante para quem mora em uma região de risco, como é a nossa. A sujeira do mangue é muito ruim para a gente”, explicou a presidente da Associação de Moradores do Rocio, Maria Guilhermina.

Entre os voluntários da Unespar, esteve o universitário de ciências biológicas Victor Hugo Santopietro, que participou pela segunda vez do mutirão. “Desde pequeno a gente aprende a dar valor à sustentabilidade, ao que a natureza é e o papel dela em todas as formas de vida, não só as nossas. Então, estar aqui ajudando o meio ambiente é um privilégio”, comentou Santopietro.

ANTONINA – Nesta sexta-feira, 26 de julho, a Portos do Paraná realiza outro mutirão de limpeza, desta vez na Ponta da Pita, em Antonina, a partir das 13 horas.

Em novembro de 2023 houve o mutirão de limpeza na Ilha do Mel. Com apoio da população local, foram recolhidos 910,9 quilos de resíduos, sendo 885,7 apenas de garrafas de vidro e o restante de isopor, rejeitos e outros materiais.

Já em março deste ano, a Portos do Paraná, em conjunto com a Prefeitura de Antonina, reuniu dezenas de pessoas no mutirão de limpeza dos manguezais e no combate à dengue, na cidade. Ao todo, 560 quilos foram recolhidos da região, incluindo plástico, sucata, vidro e até um pneu que foi removido com auxílio de um gancho.

aen.pr.gov.br/

Operação-padrão da Abin não afetará concurso unificado, diz ministério

Nova reunião de negociação ocorrerá nesta quarta-feira

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não prevê alterações na operação de segurança para a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), em 18 de agosto, diante da operação-padrão dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), iniciada na segunda-feira (22). 

Em geral, operações desse tipo são caracterizadas em atividades administrativas com rigor excessivo, o que pode causar morosidade na prestação de serviços. A operação-padrão ocorre após impasse entre o governo federal e os servidores do órgão sobre as negociações em relação ao reajuste salarial da categoria e a reestruturação de carreiras.

Em resposta à Agência Brasil, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que a coordenação-geral do concurso unificado está em contato com a Abin para questões relacionadas ao certame. “Não há indicativo de qualquer modificação na operação que garanta a segurança na realização do CPNU”, disse o ministério.

A pasta ainda frisou que coordena a rede de segurança do processo seletivo, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp), e que conta com os efetivos da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional (FN), das secretarias de Segurança Pública estaduais, da Fundação Cesgranrio e dos Correios, além dos profissionais da Abin, na composição da rede.

O sindicato da categoria dos oficiais e técnicos do órgão discorda do posicionamento do MGI sobre possíveis alterações na logística do processo seletivo, com a operação-padrão, conforme declaração da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) à reportagem da Agência Brasil. “A Abin ajuda na segurança e inviolabilidade das provas, além das questões de logística e fornecendo conhecimento sobre eventos e situações que podem interferir no processo”, explica.

Negociações

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e as entidades representativas dos servidores da Abin se reuniram na quinta-feira (18) para uma rodada de negociações das reivindicações de reestruturação das carreiras.

O MGI informou ter apresentado proposta de reajuste salarial que prevê ganhos acumulados de 14,5% a 25,3%, de 2023 a 2026. “O governo segue com as negociações buscando atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários. Até agora, já foram 22 acordos assinados com diferentes categorias”, explicou o MGI diante da discordância dos oficiais e técnicos de inteligência em relação a alguns pontos expostos na mesa de negociações.

Em nota, a Intelis relatou que o governo federal ignorou os problemas apontados pela categoria e reclamou da não recomposição salarial, em 2025, para os servidores da base, além da proposta federal para os servidores do topo da carreira da Abin de terem reajuste de 9,5%, em 2025, e 5%, em 2026.

No mesmo documento, a Intelis anunciou a operação-padrão das atividades da Abin. “Sentimos muito pela população brasileira, a quem não conseguiremos mais garantir a segurança e atender nas mais diversas áreas em que atuamos, mas chegamos a um ponto de não retorno, em que sabemos que o órgão não resistirá a um terceiro episódio de descolamento frente às demais carreiras.”

Uma nova reunião para continuidade das negociações está marcada para a tarde desta quarta-feira (24), na sede do ministério, em Brasília.

Edição: Fernando Fraga – – agenciabrasil.ebc.com.br/

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