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Com baixo estoque para sangues tipo O+ e O-, Paraná solicita doação de sangue

De acordo com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), o estoque atual para esses tipos sanguíneos é suficiente para apenas dois dias, o que caracteriza a situação como crítica.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou nesta quarta-feira (24) pedido de urgência de doações de sangue dos tipos O+ e O-. De acordo com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), o estoque atual para esses tipos sanguíneos é suficiente para apenas dois dias, o que caracteriza a situação como crítica.

Apenas neste ano, 113.755 bolsas de sangue foram doadas no Paraná. Destas, 49.345 são de O+ e 10.001 de O-. Em Curitiba, o total de bolsas doadas foi de 25.649, com 10.764 O positivo e 1.916 O negativo. Embora sejam números consideráveis, a aproximação de períodos mais frios pode fazer com que a frequência de doações diminua.

“O frio é um grande dificultador da doação. Nestes períodos, as pessoas tendem a possuir hábitos mais caseiros e frequentemente notamos uma queda na coleta de sangue. Por isso, é importante reforçar, sempre que possível, a importância deste ato, absolutamente indispensável no salvamento de vidas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Para ser voluntário é preciso ter entre 16 a 69 completos, pesar no mínimo 51 quilos, ter boa saúde, estar bem alimentado, hidratado e apresentar um documento de identidade com foto. Os homens podem fazer a doação de dois em dois meses, enquanto as mulheres devem respeitar um intervalo de três meses para cada doação.

Durante o processo, são coletados cerca de 470 ml de sangue, de acordo com a altura e o peso do doador, além de quatro tubos de sangue para a realização dos exames. Todos os dias, cerca de 700 bolsas de sangue são encaminhadas aos hospitais paranaenses para os mais diversos tipos de tratamento, somando mais de 21 mil bolsas por mês e 252 mil ao ano.

Agendar a doação é fundamental para facilitar o fluxo de atendimento e organização da rede de hemoterapia. É possível realizar o agendamento acessando este site.

HEMEPAR – O Hemepar é uma das unidades da Sesa responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná.

É uma entidade sem fins lucrativos e atende a demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. No Paraná, existem mais de 20 pontos disponíveis para a doação de sangue.

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Inteligência Artificial e vacinação estão entre novidades do 2º semestre letivo no Paraná

Quase um milhão de estudantes retornaram às aulas nos 2.104 colégios que compõem a rede estadual de ensino nesta quarta-feira (23) e terão a primeira experiência com o uso de inteligência artificial no ambiente escolar. A partir de 5 de agosto, eles também receberão imunizantes do calendário nacional de vacinação em parceria entre as secretarias estaduais da Educação e Saúde.

O uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), o incentivo à ampliação das taxas de vacinação e as consultas públicas para o projeto Parceiro da Escola estão entre as novidades do segundo semestre letivo no Paraná. As informações foram dadas pelo secretário estadual da Educação, Roni Miranda, que recepcionou parte dos quase um milhão de estudantes que retornaram às aulas nesta quarta-feira (24).

“São estudantes retornando para as salas de aula, juntamente com os professores, que iniciaram este trabalho de planejamento na segunda-feira com um objetivo principal bem claro, que é a continuidade do trabalho de recomposição da aprendizagem neste período pós-pandemia que ainda deixa sequelas”, afirmou Miranda, que recebeu alunos do Colégio Estadual Professor Francisco Zardo, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, na manhã desta quarta.

Segundo o secretário, o Paraná será o primeiro e até então único estado brasileiro a utilizar ferramentas de IA para auxiliar no processo de aprendizagem do corpo estudantil. “Os professores utilizam a inteligência artificial no planejamento de aulas e outras atividades por meio das plataformas disponibilizadas pela Secretaria da Educação e agora o Paraná está na vanguarda novamente com o uso das ferramentas pelos estudantes”, disse.

No caso dos docentes, as ferramentas de IA já eram usadas para a elaboração de materiais didáticos, questões e atividades a partir de vídeos educacionais e documentos de apoio, por exemplo. Agora, o objetivo é avançar com o uso da tecnologia dentro de sala de aula, garantindo aos adolescentes a oportunidade de ter experiências com o uso de sistemas que estão cada vez mais presentes no mundo.

A Prova Paraná, aplicada a cada três meses aos estudantes do 5º ao 9º do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, também será um instrumento importante para a identificação de deficiências de aprendizagem, de acordo com Miranda.

“O Paraná tem a melhor educação do Brasil segundo o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], mas precisamos continuar avançando. Por meio da Prova Paraná identificamos trimestralmente quais os conteúdos os estudantes têm mais dificuldade para que os professores atuem de forma mais assertiva e direta sobre estes tópicos”, explicou o secretário.

VACINAÇÃO – Além dos aspectos educacionais, a Seed também firmou uma parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para ampliar as taxas de vacinação no Paraná. O trabalho se dará por meio da aplicação dos imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação diretamente nos colégios estaduais a partir de 5 de agosto. Para isso, os pais ou responsáveis deverão autorizar a aplicação por escrito ou acompanhar os alunos à escola no dia marcado munidos da carteira de vacinação.

“As taxas de vacinação estão abaixo do recomendado, por isso é importante que os pais fiquem atentos e autorizem a vacinação dos seus filhos para que os adolescentes estejam protegidos de doenças que podem ser prevenidas”, afirmou o secretário da Educação.

Na metade de julho, a Sesa também criou, com o apoio dos municípios, uma força-tarefa para aumentar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes. A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

PARCEIROS DA ESCOLA – Outra iniciativa que avança neste segundo semestre letivo é o programa Parceiro da Escola, que consiste na otimização da gestão administrativa e de infraestrutura das escolas mediante parcerias com empresas que possuem expertise em gestão educacional.

De acordo com Miranda, as consultas públicas serão feitas a partir de 20 de outubro. “Entendemos que esse é um modelo que vai reforçar a administração da escola, trazer ganhos pedagógicos e administrativos para o corpo docente e estudantil, mas a decisão final sobre a implantação do Parceiro da Escola é da comunidade escolar, que votará nas consultas públicas que serão realizadas no fim de outubro, logo após o período eleitoral”, disse o secretário da Educação.

A proposta é de que a consulta aconteça em 200 escolas de cerca de 110 cidades, o que equivale a quase 10% da rede estadual. As unidades foram escolhidas a partir da observação de pontos passíveis de aprimoramento em termos pedagógicos, projetando inclusive uma diminuição da evasão escolar.

O programa tem como finalidade principal possibilitar que os diretores e gestores concentrem esforços na melhoria da qualidade educacional, dedicando-se ao desenvolvimento de metodologias pedagógicas, treinamento de professores e acompanhamento do progresso dos alunos.

Nas escolas onde a proposta for aprovada, os diretores, os professores e funcionários efetivos já lotados serão mantidos e as demais vagas serão supridas pela empresa parceira, sendo obrigatória a equivalência dos salários com aqueles praticados pelo Estado. A gestão pedagógica continuará sob a responsabilidade do diretor concursado.

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Paris marca o início e o final de trajetórias olímpicas de brasileiros

Aos 38 anos, Rainha Marta disputa na França sua última Olímpiada

Os Jogos Olímpicos são um dos principais palcos do esporte mundial. No megaevento esportivo o público tem a oportunidade de acompanhar histórias de glórias e conquistas, e na capital francesa não será diferente. E para alguns atletas brasileiros Paris terá um significado ainda mais especial, pois marcará o fim ou o início de suas trajetórias olímpicas.

Adeus de Marta

No quesito despedidas, uma das que mais chama a atenção da torcida brasileira é a da Rainha Marta. Aos 38 anos de idade, a alagoana, que já foi escolhida em seis oportunidades como a melhor jogadora do mundo, tenta ajudar o Brasil a conquistar o inédito ouro olímpico no futebol feminino.

Em Paris Marta terá não apenas a oportunidade de escrever o capítulo mais bonito de sua vitoriosa carreira (após ficar com a prata olímpica em 2004 e em 2008), mas pode assumir a liderança da artilharia histórica da modalidade em Jogos Olímpicos (a alagoana ocupa a segunda posição com 13 gols, atrás apenas da também brasileira Cristiane, que já marcou 14 tentos e não foi convocada).

Em busca do Tri

Quem já teve o privilégio de conquistar o ouro olímpico, não apenas uma, mas duas vezes (em 2008 e em 2012), é a meio-de-rede Thaísa Daher. Nos Jogos de Paris, a atleta do Minas terá a oportunidade de se tornar a primeira mulher brasileira tricampeã olímpica (as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze também buscam essa glória em Paris).

Porém, para alcançar este objetivo ele terá de lidar com um desafio extra, o receio declarado de surfar no mar de Teahupoo (Taiti), que tem um perigoso banco de corais no fundo. Assim, caso consiga performar bem em um contexto tão desafiador, Filipinho tem grandes possibilidades de garantir uma medalha em sua estreia olímpica.

Estrela ascendente

Se na ginástica artística o grande nome do Brasil é Rebeca Andrade, na ginástica rítmica o grande destaque é Bárbara Domingos. Aos 24 anos de idade, a atleta, natural de Curitiba, se tornou a primeira brasileira a se classificar para a disputa no individual em uma edição dos Jogos Olímpicos.

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Brasil quer taxar super-ricos para financiar Aliança contra a Fome

O Brasil conta com recursos vindos da taxação de grandes fortunas, os chamados super-ricos, para financiar iniciativas da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A afirmação foi feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (24), durante o pré-lançamento da iniciativa, no Rio de Janeiro. A Aliança é uma das prioridades da presidência brasileira do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana).

“Ao redor do mundo, os super-ricos usam uma série de artifícios para evadir os sistemas tributários. Isso faz com que no topo da pirâmide, os sistemas sejam regressivos e não progressivos [quando mais ricos pagam menos impostos]”, afirmou.

O ministro da Fazenda citou um estudo do economista francês Gabriel Zucman, feito a pedido do Brasil, que estima uma arrecadação de até US$ 250 bilhões por ano, caso bilionários fossem taxados em 2% das riquezas.

“É aproximadamente cinco vezes o montante que os dez maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento à fome e à pobreza em 2022”, comparou Haddad.

Segundo o ministro, a Aliança Global parte da premissa de que a comunidade internacional tem todas as condições para garantir a todos condições dignas de vida. “O que tem faltado é vontade política”. O ministro explicou que a Aliança será “agente catalizador dessa vontade”.

“É imperativo nos mobilizarmos para aumentar os recursos disponíveis internacionalmente, direcionados a enfrentar a fome e a pobreza. Precisamos buscar inovações em instrumentos de financiamento para o desenvolvimento”, pediu o ministro. Ele citou parcerias público privadas e reformas de bancos multilaterais.

Articulação de recursos
Haddad defendeu também que haja a articulação de recursos provenientes de bancos multilaterais de financiamento ao desenvolvimento, como o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), além da facilitação de acesso a recursos, promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Haddad citou o mecanismo de canalização do Direito Especial de Saque (DES), que possibilita que países obtenham recursos com o FMI.

O presidente do BID, o brasileiro Ilan Goldfajn, e o presidente do Banco Mundial, o indiano Ajay Banga, participaram do evento de pré-lançamento e manifestaram apoio institucional à iniciativa.

Goldfajn afirmou que o BID está comprometido a erradicar a pobreza extrema na América Latina até 2030.

Ajay Banga, do Banco Mundial, não informou quanto o banco aplicará no combate à fome, mas afirmou que será “parceiro líder” na Aliança Global. O indiano informou ainda que o banco se esforçará para que ações de financiamento cheguem a meio bilhão de pessoas até 2030.

Outra frente de ação do Banco Mundial é por meio de investimento na agricultura de países africanos. “Com investimentos em fertilizantes e irrigação, podemos ajudar pessoas a produzir mais”.

Proposta endossada
A Aliança Global consiste em um conjunto de medidas que visam canalizar recursos e trocas de experiência para erradicar a insegurança alimentar no mundo.

Apesar de ter sido lançada no ambiente do G20, a iniciativa é aberta a países de fora do grupo, além de organismos internacionais. Nesta etapa, acontece a formalização dos termos e abre-se caminho para a adesão de países interessados.

Durante o evento desta quarta-feira, países-membros do G20 endossaram os termos da proposta brasileira.

“Essa é uma aprovação histórica. Se concluída, altera a vida de milhões de pessoas no mundo”, celebrou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

O endosso na reunião desta quarta-feira não significa que os países aderiram ao compromisso. De acordo com o ministro Dias, países que aderirem precisam tratar o combate à fome como política de Estado, estabelecer metas e levar em consideração experiências bem-sucedidas em outros países, como programas de transferência de renda e alimentação escolar.

O lançamento final da Aliança Global deve ser concluído na reunião de cúpula do G20, nos dias 18 e 19 de novembro, também no Rio de Janeiro.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a Aliança Global “responde a anseios das populações dos países e expectativas das sociedades”.

“Os olhos do mundo estão sobre nós. Não podemos fracassar nesse processo”, declarou.

Mapa da Fome
O lançamento foi no Galpão da Cidadania, aos pés do Morro da Providência, no Centro do Rio de Janeiro. O endereço é sede da organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania, fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza. A ONG é referência no combate à fome, tendo criado a campanha Quem Tem Fome Tem Pressa.

Horas antes do pré-lançamento da Aliança Global, também no Galpão da Cidadania, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou a atualização do relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial. De acordo com o documento, entre 713 milhões e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023 – uma em cada 11 pessoas no mundo.

No Brasil, entre 2022 e 2023, a insegurança alimentar severa cai de 8% para 1,2% da população. Em números absolutos, passou de 17,2 milhões para 2,5 milhões de brasileiros.

Pela metodologia da FAO, a insegurança alimentar severa é quando a pessoa está de fato sem acesso a alimentos e passou um dia inteiro ou mais sem comer.

Segundo a diretora executiva do Fundo da ONU para a Infância (Unicef), Catherine Russell, a Aliança Global proposta pelo Brasil é um dos meios para direcionar recursos a fim de combater a fome no mundo.

Edição: Aline Leal

Mutirão de limpeza nos manguezais de Paranaguá recolhe 615 quilos de resíduos

A ação da Portos do Paraná que mobilizou universitários, moradores da região e empresas parceiras ocorreu na semana do Dia Mundial de Conservação dos Manguezais, celebrado em 26 de julho. Na sexta-feira (26), haverá um outro mutirão, desta vez na Ponta da Pita, em Antonina.

A Portos do Paraná recolheu 615 quilos de resíduos durante o mutirão de limpeza no Trapiche do Rocio, em Paranaguá, nesta terça-feira (23). Participaram da ação alunos da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), representantes da Associação de Moradores do Rocio e do Governo do Paraná, além das empresas Pavi Serviços Ambientais e da Cia Ambiental.

O mutirão aconteceu na semana em que se comemora o Dia Mundial da Conservação dos Manguezais, celebrado em 26 de julho. “Os mangues são ecossistemas extremamente importantes para o estuário aqui de Paranaguá, afinal, eles são os berçários de diversas espécies. No entanto, os manguezais também são muito frágeis e, por isso, é importante fazer estes mutirões de retirada de resíduos, que impactam na fauna e flora locais”, explicou a bióloga da Portos do Paraná, Jaqueline Dittrich.

Do total de 615 quilos de resíduos, 543,04 quilos foram de produtos como plásticos e garrafas de bebidas alcoólicas. Também foram removidas peças de roupas e calçados. “A maioria dos materiais que a gente encontrou não foi descartada aqui. Eles vêm de diversas partes do país e acabam parando aqui”, explicou a gestora ambiental da PAVI, Raphaela Caetano.

Equipamentos de segurança e sacos de lixo foram distribuídos entre os participantes durante a ação, que é realizada semestralmente pela empresa pública e faz parte das medidas compensatórias dos portos paranaenses. “A gente está sempre junto, porque é muito importante para quem mora em uma região de risco, como é a nossa. A sujeira do mangue é muito ruim para a gente”, explicou a presidente da Associação de Moradores do Rocio, Maria Guilhermina.

Entre os voluntários da Unespar, esteve o universitário de ciências biológicas Victor Hugo Santopietro, que participou pela segunda vez do mutirão. “Desde pequeno a gente aprende a dar valor à sustentabilidade, ao que a natureza é e o papel dela em todas as formas de vida, não só as nossas. Então, estar aqui ajudando o meio ambiente é um privilégio”, comentou Santopietro.

ANTONINA – Nesta sexta-feira, 26 de julho, a Portos do Paraná realiza outro mutirão de limpeza, desta vez na Ponta da Pita, em Antonina, a partir das 13 horas.

Em novembro de 2023 houve o mutirão de limpeza na Ilha do Mel. Com apoio da população local, foram recolhidos 910,9 quilos de resíduos, sendo 885,7 apenas de garrafas de vidro e o restante de isopor, rejeitos e outros materiais.

Já em março deste ano, a Portos do Paraná, em conjunto com a Prefeitura de Antonina, reuniu dezenas de pessoas no mutirão de limpeza dos manguezais e no combate à dengue, na cidade. Ao todo, 560 quilos foram recolhidos da região, incluindo plástico, sucata, vidro e até um pneu que foi removido com auxílio de um gancho.

aen.pr.gov.br/

Operação-padrão da Abin não afetará concurso unificado, diz ministério

Nova reunião de negociação ocorrerá nesta quarta-feira

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) não prevê alterações na operação de segurança para a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), em 18 de agosto, diante da operação-padrão dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), iniciada na segunda-feira (22). 

Em geral, operações desse tipo são caracterizadas em atividades administrativas com rigor excessivo, o que pode causar morosidade na prestação de serviços. A operação-padrão ocorre após impasse entre o governo federal e os servidores do órgão sobre as negociações em relação ao reajuste salarial da categoria e a reestruturação de carreiras.

Em resposta à Agência Brasil, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que a coordenação-geral do concurso unificado está em contato com a Abin para questões relacionadas ao certame. “Não há indicativo de qualquer modificação na operação que garanta a segurança na realização do CPNU”, disse o ministério.

A pasta ainda frisou que coordena a rede de segurança do processo seletivo, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp), e que conta com os efetivos da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional (FN), das secretarias de Segurança Pública estaduais, da Fundação Cesgranrio e dos Correios, além dos profissionais da Abin, na composição da rede.

O sindicato da categoria dos oficiais e técnicos do órgão discorda do posicionamento do MGI sobre possíveis alterações na logística do processo seletivo, com a operação-padrão, conforme declaração da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) à reportagem da Agência Brasil. “A Abin ajuda na segurança e inviolabilidade das provas, além das questões de logística e fornecendo conhecimento sobre eventos e situações que podem interferir no processo”, explica.

Negociações

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e as entidades representativas dos servidores da Abin se reuniram na quinta-feira (18) para uma rodada de negociações das reivindicações de reestruturação das carreiras.

O MGI informou ter apresentado proposta de reajuste salarial que prevê ganhos acumulados de 14,5% a 25,3%, de 2023 a 2026. “O governo segue com as negociações buscando atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários. Até agora, já foram 22 acordos assinados com diferentes categorias”, explicou o MGI diante da discordância dos oficiais e técnicos de inteligência em relação a alguns pontos expostos na mesa de negociações.

Em nota, a Intelis relatou que o governo federal ignorou os problemas apontados pela categoria e reclamou da não recomposição salarial, em 2025, para os servidores da base, além da proposta federal para os servidores do topo da carreira da Abin de terem reajuste de 9,5%, em 2025, e 5%, em 2026.

No mesmo documento, a Intelis anunciou a operação-padrão das atividades da Abin. “Sentimos muito pela população brasileira, a quem não conseguiremos mais garantir a segurança e atender nas mais diversas áreas em que atuamos, mas chegamos a um ponto de não retorno, em que sabemos que o órgão não resistirá a um terceiro episódio de descolamento frente às demais carreiras.”

Uma nova reunião para continuidade das negociações está marcada para a tarde desta quarta-feira (24), na sede do ministério, em Brasília.

Edição: Fernando Fraga – – agenciabrasil.ebc.com.br/

Governador libera recursos para reforçar segurança da região Noroeste

Estado vai investir R$ 4,2 milhões na base operacional integrada de Querência do Norte e R$ 6,7 milhões na construção da nova sede do 7º Batalhão de Polícia Militar de Cruzeiro do Oeste.

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